quinta-feira, 5 de abril de 2012

Belouro


O trasgo regressa hoje, após alguns dias sem acesso à net.

Nada de grave pelo que já vi. Isto é mais ou menos como seguir uma telenovela, podemos perder vários episódios que, quando voltamos a vê-la, percebe-se tudo e nada parece ter-se alterado.

Deve ser o que em História se chama a longa duração, podem falhar-nos uns fenomenozitos aqui e ali, mas a estrutura mantém-se inalterada e a nossa percepção das coisas continua válida.

Por exemplo, o empregado do Sr. Ângelo, o Correia, a eminência parda (atenção, parda, com d, não confundir com v), deste que diz que é uma espécie de governo, depois de dizer que os subsídios de férias e Natal eram intocáveis (por acaso a Constituição também o diz, mas prontús, não devemos ser piquinhas), cortou-os (eh lá, estou a falar dos subsídios, huh?), prometeu que os repunha, mas agora diz que talvez os reponha, talvez e não se sabe bem quando, nem como, nem quanto...

Enquanto isso, diz que há para aí um indivíduo que diz que é uma espécie de Presidente da República, mas tanto dou por ele quando tenho acesso à net e a jornais, como quando não...

Em contrapartida, diz que há para aí outro indivíduo que julga que é uma espécie de presidente, a assapar nas estradas nacionais a 199km à hora e depois manda o Estado pagar as multas (e as portagens também, digo eu, sei lá...).

Olhem, como diriam os Monty Python, e agora algo completamente diferente (ou talvez não, que eu por vezes baralho-me um bocadinho), sabem o que é um belouro?

Não sabem?

Então eu ensino.

É o que se chama em transmontano a uma bela duma poia.

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