No dia 25 de Abril de 1974, uma mulher dirigia-se para casa com um ramo de cravos na mão quando um soldado lhe pediu um cigarro. Como não fumava, deu-lhe um cravo que o jovem colocou no cano da espingarda, gesto que foi seguido pelos outros soldados. O cravo vermelho, sem qualquer conotação partidária, tornou-se a partir daí um símbolo desse momento histórico do país.
Cavaco Silva ficará para a história como o primeiro Presidente da República pós-25 de Abril, a não usar um cravo na lapela nas comemorações oficiais da Revolução dos Cravos.
"Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."
Salgueiro Maia, madrugada do dia 25 de Abril de 1974, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém
Como repararam concerteza, não há coelhos na imagem, por razões óbvias, não podemos viver acima das nossas possibilidades e, para animais, prefiro os passarinhos (embora nem isso seja certo, que por vezes alguns revelam-se uns grandes passarões).
"Se capitães de Abril exigem falar no plenário "o problema é deles" Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República
Na verdade não, o problema não é deles, o problema é de todos nós e, a culpa, é de quem vota nesta gente, como esta harpia, que se reformou aos 42 anos, sim, aos 42 anos...