Com o anúncio das novas Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário, mais uma vez me surpreendi com a verve intelectualóide dos (alguns) caríssimos colegas docentes...
E tal e coiso, o coiso deve o tal do desemprego, que a aplicação destas matrizes vai inevitavelmente provocar, só não se sabe bem ainda em que escala...
Isto até nem era mau de todo, a ocasião é que não é a melhor... Meus amigos, já lá diz o povo, em nome de quem todos gostam de falar e a quem não ligam pevide, sobretudo se o famigerado povo não concordar com eles, mas que, como dizia, quando o deixam , diz que a ocasião faz o ladrão...
Outro argumento verdadeiramente fabulástico, debruça-se sob a super-hiper-formidável autonomia... Que afinal a aplicação das matrizes é positiva no que tem, ou poderá ter, de concretização dessa tal autonomia por parte das escolas e, é menos positiva, porque o contexto actual diminui, ou pelo menos dificulta, a operacionalização da verdadeira, da pura e inigualável, da original e salvífica autonomia...
Oh amigos, estão um bocadinho distraídos, ou mal informados, isto para não dizer outra coisa de natureza mais veemente, isso das escolas é uma coisa velhíssima e retrógrada, tamos a falar de unidades de gestão... Capisce?
É assim como o trabalho e o esforço, uuuuullllltrapassadíííííssimos... O que está a dar é ser empreendedor.... Assim tipo directores a pôr as unidades de gestão na Bolsa e atingirem ratings elevadíííííssimos...
Isto da autonomia das escolas, perdão, das unidades de gestão, é quase exactamente como a liberalização do preço dos combustíveis à luz da completa autonomia dos mercados e da sua capacidade de auto-regulação... Temos todos lucrado imeeeeennnnnso com isso...
E agora adeusinho, que vou ali abaixo atestar o depósito do veículo... É que a gasolina vai aumentar outra vez prá semana.
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