Recebi por email reenviado o texto que se segue, devidamente aspado. Aprecio o raciocínio que me parece verosímil.
Afinal de contas, vivemos neste Portugal prodigioso conduzido por governos Armani e maioritariamente vigiado por uma oposição Hugo Boss (peço desculpa se me enganei na ordem das marcas, mas gozarão concerteza da propriedade comutativa, e tão facilmente assentam a uns como a outros).
“Não podemos ser todos tolos. O país ouviu estupefacto a notícia de que a empresa pública "Águas de Portugal" possui uma frota de 400 carros topo de gama para os seus técnicos, chefes, directores e administradores. O espanto leva ao lamento imediato. O choque psicológico é grande mas logo de seguida, exclama-se: "O que é que se há-de fazer?". Pegar fogo aos carros em sinal de revolta popular? Não, porque as viaturas são do povo. Cortar a cabeça aos administradores? Não, porque seria homicídio. Pegar fogo às "Águas"? Não, porque existe água suficiente para apagar as chamas.
O que há a fazer é o que a minha consciência de profissional me obriga, em face dos dados que disponho. A de desmascarar esta escumalha de gestores que inunda Portugal com objectivos muito concretos e com estratégias de economia muito bem definidas. Podem crer que a compra escandalosa de 400 carros para as "Águas de Portugal" não é um acto inocente ou um esbanjamento por incompetência. A compra vergonhosa e desnecessária de uma frota de veículos caros e de outras decisões incompreensíveis levadas a efeito na empresa, insere-se numa estratégia de gastos sumptuosos que resultem na criação de um passivo grandioso e impossível de suportar, o qual deverá servir de justificativo para a privatização da empresa. Límpido como a água...”
O que há a fazer é o que a minha consciência de profissional me obriga, em face dos dados que disponho. A de desmascarar esta escumalha de gestores que inunda Portugal com objectivos muito concretos e com estratégias de economia muito bem definidas. Podem crer que a compra escandalosa de 400 carros para as "Águas de Portugal" não é um acto inocente ou um esbanjamento por incompetência. A compra vergonhosa e desnecessária de uma frota de veículos caros e de outras decisões incompreensíveis levadas a efeito na empresa, insere-se numa estratégia de gastos sumptuosos que resultem na criação de um passivo grandioso e impossível de suportar, o qual deverá servir de justificativo para a privatização da empresa. Límpido como a água...”
No entrementes, reduz-se o regime de comparticipações especiais dos medicamentos de 100 para 95 por cento, para combater o abuso e a fraude, mormente entre aqueles idosos que estoiram as chorudas reformas em papo-secos e, desplante inominável, chegam até a comprar manteiga. Manteiga?! Mas esta gente não sabe o mal que as gorduras fazem às artérias? Francamente… E nós a pagar, a derreter bom dinheirinho, muito melhor empregue num BMWzito pró senhor director (os diesel atão que são tão económicos)!
É tudo claro como a água.
Sem comentários:
Enviar um comentário