As mentes mais distraídas andam hoje muito perturbadas com as palavras do novo ministro das Finanças japonês, que considera que os idosos deveriam “morrer” para aliviar o Estado.
Nada de novo.
Ora vislumbrem a mesma visão de estado, expendida por um dos mais pobres reformados deste jardim à beira-mar plantado, com mais de uma década de antecipação:
"Como é que nos vemos livres deles (no caso, os funcionários públicos)? Reformá-los não resolve o problema, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e, portanto, diminui também a receita do IRS. Só resta esperar que acabem por morrer."
Cavaco Silva, 2 de Março de 2002, numa conferência na Faculdade de Economia do Porto.
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