quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tango(a)


Hoje perorou o indivíduo do(a) tango(a)...

Neste estilo de conversa, apreciava imenso a do António Feio e do José Pedro Gomes. Tinha piada e era inteligente.


domingo, 26 de setembro de 2010

Calhau



Esta de Sócrates ser confundido com um comunista em Nova Iorque, fez-me lembrar uma história idêntica passada na Beira, em local próximo ao da foto, em que um ilustre membro do clero local, acusava Paulo Portas de ser um perigoso cripto-comunista.

Tal como a imagem testemunha, há por aí c’um cada calhau!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Claro Como A Água


Recebi por email reenviado o texto que se segue, devidamente aspado. Aprecio o raciocínio que me parece verosímil.

Afinal de contas, vivemos neste Portugal prodigioso conduzido por governos Armani e maioritariamente vigiado por uma oposição Hugo Boss (peço desculpa se me enganei na ordem das marcas, mas gozarão concerteza da propriedade comutativa, e tão facilmente assentam a uns como a outros).

“Não podemos ser todos tolos. O país ouviu estupefacto a notícia de que a empresa pública "Águas de Portugal" possui uma frota de 400 carros topo de gama para os seus técnicos, chefes, directores e administradores. O espanto leva ao lamento imediato. O choque psicológico é grande mas logo de seguida, exclama-se: "O que é que se há-de fazer?". Pegar fogo aos carros em sinal de revolta popular? Não, porque as viaturas são do povo. Cortar a cabeça aos administradores? Não, porque seria homicídio. Pegar fogo às "Águas"? Não, porque existe água suficiente para apagar as chamas.
O que há a fazer é o que a minha consciência de profissional me obriga, em face dos dados que disponho. A de desmascarar esta escumalha de gestores que inunda Portugal com objectivos muito concretos e com estratégias de economia muito bem definidas. Podem crer que a compra escandalosa de 400 carros para as "Águas de Portugal" não é um acto inocente ou um esbanjamento por incompetência. A compra vergonhosa e desnecessária de uma frota de veículos caros e de outras decisões incompreensíveis levadas a efeito na empresa, insere-se numa estratégia de gastos sumptuosos que resultem na criação de um passivo grandioso e impossível de suportar, o qual deverá servir de justificativo para a privatização da empresa. Límpido como a água...”

No entrementes, reduz-se o regime de comparticipações especiais dos medicamentos de 100 para 95 por cento,  para combater o abuso e a fraude, mormente entre aqueles idosos que estoiram as chorudas reformas em papo-secos e, desplante inominável, chegam até a comprar manteiga. Manteiga?! Mas esta gente não sabe o mal que as gorduras fazem às artérias? Francamente… E nós a pagar, a derreter bom dinheirinho, muito melhor empregue num BMWzito pró senhor director (os diesel atão que são tão económicos)!

É tudo claro como a água.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tranquilidade


Esta minha foto constitui uma sentida homenagem ao novo seleccionador nacional.

Isto agora vai ser tudo, com muuuuiiiita tranquilidade. 

domingo, 19 de setembro de 2010

Portugal Prodigioso


Portugal é também um país prodigioso, tiram-se licenciaturas ao domingo e o "melhor" aluno do país entra na faculdade com um singelo examezito e sem ter feito o secundário.

Aqueles rapazes ali de cima, esperam ansiosos para fotografar os fenómenos e documentar a melhoria qualitativa das metas de aprendizagem (eu disse metas, nada de confundir com outras palavras que começam com as mesmas letras).


Veneza II


Não sei se já vos disse, parece-me que sim, mas Veneza é a cidade mais prodigiosa do universo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Veneza


Veneza, a cidade mais prodigiosa do universo.

Bragança - Igreja de Stª Maria


A Igreja de Stª Maria em Bragança localiza-se no interior do perímetro muralhado do castelo e constitui um magnífico refúgio para o calor estival.

Felizmente está ainda aberta ao público, provavelmente por se encontrar num sítio mais movimentado e por isso mais protegido, ao contrário de inúmeras outras nas aldeias da região. São agora cada vez mais difíceis de visitar. Encontram-se fechadas, acautelando-se das incursões dos larápios que as devastavam e acabaram com hábitos de sociabilidade e hospitalidade ancestrais.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Rei Vamba


O Rei Vamba foi um rei godo do séc. VII, cuja ascensão ao poder se rodeou de aspectos místicos.

Vivia como um pobre lavrador, ali para os lados de Vila Velha de Rodão, modestamente e desinteressado das coisas do poder quando, por intervenção divina e milagres de espantar, lá foi obrigado, contra a sua vontade claro, a tornar-se rei e levar uma penosa existência de dedicação ao seu povo.

Isto não vos lembra nada? Não?... Dou-vos umas pistas: "o maior português de sempre"; "o maior primeiro-ministro de sempre"... Então? Nada?...

Ah, já estão a ver...

Depois dizem que a História não se repete. Ah pois não...



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fúria Asiática


A Fúria Asiática em movimento dinâmico com a prole à dependura.

Este rapaz atravessa decidido a Grand Place em Bruxelas (parece-me que está a medir a área da praça em passos e a calcular mentalmente quantas bancas de venda lá podia montar), abrindo caminho à próxima geração que, como se pode constatar pela imagem, ainda tem alguma dificuldade em acompanhar o ritmo, mas não deslarga.

Pormenor interessante (só para gente já de meia-idade claro, que os outros não farão qualquer ideia de quem falo), aquele gajo ali à direita não vos parece o Artur Semedo? O famoso “luva preta”, benfiquista fanático e genuíno pintas lisboeta?



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Abelhinha


Para assinalar o início do novo ano lectivo, aqui fica uma imagem de alguém que mergulha completamente no seu trabalho. Ao contrário dos professores que, como toda a gente sabe, não fazem nenhum e são uma corja incompetente. Aliás, é de admirar como foi possível reunir a elite que tem tropeçado pelo Ministério da Educação, nenhum deles deve ter passado pelos bancos peçonhentos da escola, são todos autodidactas de geração espontânea (antes fossem de combustão espontânea). Parece que grande parte deles tiraram uns mestrados em Boston e são conhecidos nalguns meios pelos Bostonianos. A origem do adjectivo é Boston, tá bem?  

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Chinês?


De volta a Trás-os-Montes.

Então não querem lá ver que os chineses se estão a apoderar dos céus transmontanos e a desenhar caracteres nas nuvens?...

sábado, 4 de setembro de 2010

Bruges


E agora, algo ainda completamente diferente.

Será um pássaro? Um peixe com pernas? Uma gaivota demente? O Super-Homem? O Super-Travesti?...

Não. É uma homenagem dos belgas à Irmã Lúcia. Estes gajos produzem mais de 1000 (MIL) marcas de cerveja, portanto... bom, não preciso dizer mais nada, não é verdade?


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Antuérpia

E agora, algo completamente diferente.

Um gajo em Antuérpia a preparar-se para ir retocar o seu Blogue Mural (ou isso ou, mais prosaicamente, vai largar um gás).

Curriça


A curriça era um estábulo de campo onde o gado (rebanho de ovelhas) era encerrado durante a noite. De manhã o pastor libertava e conduzia os animais para o pasto, para regressar a esse refúgio ao fim do dia.

Hoje estão abandonadas, a maior parte no estado de degradação que a imagem testemunha, ou substituídas por construções recentes de estruturas metálicas e blocos de cimento. É menos romântico mas muito mais prático. Os materiais não são locais, mas os locais preferem-nos. Os pastores também já não palmilham quilómetros esquecidos da aldeia à curriça, deslocam-se de tractor com tracção às quatro rodas ou de moto 4. Embora ainda se encontrem algumas semelhanças: os pastores usam jeans esfarrapadas, mas porque é fashion e não porque as mesmas calças tinham que, no mínimo, durar uma estação; a cuequinha também se vê, mas mostra o nome do Calvin Klein e não o coçado da erosão provocada pelo uso contínuo.



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Outono


Embora a meteorologia o negue, o calendário já nos aproxima do Outono e a vontade já o deseja. É uma época deslumbrante nos bosques de carvalho-negral de Montesinho... Se olharem com atenção, descobrem no fundo da imagem a figura de uma velhota, desdentada, com um bigodito ralo que encaracola nas pontas e um carrapito sob um lenço já coçado; calça umas socas de madeira e tem um xaile escuro sobre as costas, que contrasta com o avental garrido onde guarda as ervas que recolhe para as suas mezinhas; está ali, agachada junto aquele tronco, apoiada no pau de castanho, polido pelo uso e amarelecido pelo tempo, que lhe serve de bengala...

Rio Tuela II



Companheiras de rio