D. Armando dirigiu-se à botica em passo apressado. Lá chegado, arredada a populaça que lhe não tolheu o passo, ordenou em voz de comando:
- Por Deus, atestai-me. Já.
- Pois doente estais, senhor? - inquiriu a física de serviço, entre o espanto e a preocupação.
- Não. Eu não. Mas fenece-me o robalo que bom amigo me ofertou. Hei-de prestes partir pelos ares em demanda da sua salvação.
- Ide pois senhor. Eis aqui o pergaminho escrito e assinado. Que Stª Pescanova vos proteja e ilumine e Deus Nosso Senhor permita que impeçais o avanço da vossa píscea putrescência.
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